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Sacolas de plástico x de tecido. Quem é a vilã?

Recentemente, o The New York Times e a Folha de S. Paulo trouxeram uma matéria interessante sobre o uso de sacolas


O texto apresenta uma artista londrina que chegou a contar em seu armário 25 sacolas de algodão que ganhou gratuitamente de diversos tipos de marcas e lojas ditas “conscientes do uso excessivo de plástico nas embalagens”.


O texto segue dizendo textualmente que:


“A adoção generalizada de sacolas de algodão pode na verdade ter criado um novo problema. Uma sacola de tecido orgânico precisa ser usada 20 mil vezes para compensar seu impacto geral de produção, segundo um estudo de 2018 do Ministério do Meio Ambiente e Alimentos da Dinamarca. Isso equivale ao uso diário durante 54 anos – de apenas uma sacola.”


Estudo britânico divulgado pelo setor, à exaustão, em 2011, já trazia essa informação.


Outro trabalho – Análise de Ciclo de Vida (3) realizada, em 2011, pela Fundação Espaço ECO, no Brasil – já apontava que a melhor opção de sacola depende do cenário em que ela é utilizada, podendo variar segundo o volume de compras, o número de idas ao supermercado e a frequência de descarte do lixo.


Ou seja, substituir um produto por outro aleatoriamente, sem considerar informações técnicas e processos de educação ambiental são ações vazias. Ou melhor, são ações prejudiciais ao ambiente, à economia e à população.


A matéria também fala sobre reciclagem:


“15% dos 30 milhões de toneladas de algodão produzidas por ano realmente chegam a depósitos têxteis. Mesmo quando uma sacola chega a uma usina de reciclagem, a maioria das tintas usadas para pintar os logotipos compromete a reciclagem”.


E pior:


“transformar tecido velho em novo é quase tão intensivo no uso de energia quanto fabricá-lo”.


Se todos esses pontos tivessem sido levados em consideração lá atrás, hoje o dano seria menor ao meio ambiente.


Diversos estudos e pesquisa comprovaram que os plásticos são 100% recicláveis e reciclados.


E, a cada dia, a cadeia produtiva está mais capacitada a oferecer ao mercado produtos que facilitem a coleta seletiva e a reciclagem, sem perder performance.


Se a informação técnica tivesse sido levada em conta há anos, logo no começo da moda das Ecobags, a população também não teria sido prejudicada.


Em 2016, estudo (4) realizado pela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) revelou que, sem sacolas gratuitas, as famílias passaram a ter um aumento de gastos mensais com embalagens de 146,1%, o equivalente aos custos com o arroz e o feijão.


Esse cenário em se repetindo com sacolas, canudos, entre outros plásticos de uso único. Vamos esperar que essa história se repita em todos esses casos?


Sustentabilidade se faz com seriedade. Mudar a percepção da sociedade sobre o consumo responsável e o descarte correto de todo e qualquer produto é um processo que já passou da hora de ser iniciado com efetividade e com base em dados técnicos e científicos.


Porque ter razão é bom, mas fazer a coisa realmente certa é muito melhor.


Texto adaptado do site Plástico Moderno. Leia mais aqui.


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